Síndrome de Burnout em professores: por que o problema atinge tanto essa profissão?

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© Depositphotos.com / jukai5 Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, desenvolvido pelo esgotamento físico e mental intenso do profissional.

O termo Burnout foi criado pelo psicanalista americano Herbet Freudenberger em 1974, e significa esgotamento profissional. Sua principal característica é o estresse crônico provocado por condições desgastantes no trabalho, seja no nível físico, emocional ou psicológico.

O transtorno afeta profissionais de diversas áreas, mas atinge especialmente pessoas que trabalham em áreas que exigem um convívio interpessoal intenso e quando a responsabilidade de influenciar um grande número de pessoas faz parte do escopo de trabalho.

Os professores são muito afetados por esse transtorno e, de acordo com pesquisa realizada pela psicóloga Nádia Maria Beserra Leite, da Universidade de Brasília, 15,7% dos docentes da educação básica da rede pública apresentam a síndrome. Este número é até compreensível, já que o educador é responsável pela formação escolar e profissional de muitas pessoas e nem sempre tem suporte e acompanhamento para realizar esse trabalho tão importante.

Sinais do burnout em professores

  • Agressividade;
  • Isolamento;
  • Mudanças de humor;
  • Irritabilidade;
  • Falhas na memória;
  • Falta de concentração;
  • Tristeza;
  • Baixa autoestima;
  • Problemas com o sono (dormir pouco ou dormir demais);
  • Desconfiança e paranoia.

Problemas físicos do profissional com burnout

  • Enxaqueca;
  • Cansaço;
  • Pressão alta;
  • Palpitação;
  • Crises de asma;
  • Dores musculares.

Perfeccionismo e esgotamento físico

Profissionais perfeccionistas, que estão sempre buscando um nível de excelência tão elevado que é impossível de ser alcançar, são os principais alvos da síndrome de Burnout. Isso acontece porque esses indivíduos geralmente têm um alto nível de idealismo em relação à profissão, e cobram de si mesmos um engajamento que ultrapassa seus limites.

Outros fatores que servem de gatilho para o surgimento do problema são: impaciência, necessidade de controlar situações, sentimento de injustiça, conflitos com colegas e superiores e excesso de competitividade.

Como a Inteligência Emocional pode ajudar

A perfeição é ilusória, e toda ilusão causa frustação que pode gerar doenças físicas e psicológicas. Fazer o melhor diante das circunstâncias e encontrar o melhor que existe em cada um de nós é buscar excelência, mas quando buscamos a perfeição, encontramos apenas decepção e acabamos nos sentindo menores do que realmente somos.

O caminho mais eficaz para curar qualquer doença — seja psicológica ou física — é o desenvolvimento da Inteligência Emocional. Compreender sua história de vida, cuidar das suas emoções e obter uma vida equilibrada e saudável depende apenas de você. Conheça o Método LOTUS e comece seu processo de cura.

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