Inteligência emocional e Geração Z: como eles estão buscando essa soft skill
A Geração Z — nascida entre meados dos anos 1990 e início dos 2010 — é marcada por uma visão única do mundo. Cresceram imersos no digital, atravessaram crises globais e têm forte consciência sobre saúde mental e propósito. Com isso, desenvolvem uma relação diferenciada com a inteligência emocional — não por modismo, mas por necessidade.
1. A Geração Z valoriza a saúde emocional
Gen Z foi a primeira geração a adotar grandes aberturas sobre emoções, depressão e ansiedade. Hoje, são mais propensos a buscar terapia, praticar mindfulness e criar rotinas de autocuidado. Esse comportamento indica uma disposição real para entender e lidar com seus sentimentos.
2. O gap das “soft skills” tradicionais
Paradoxalmente, apesar de fluentes no digital, muitos Gen Z têm dificuldades em habilidades interpessoais — como empatia, comunicação direta e etiqueta social. Isso tem levado escolas e empresas a criarem programas específicos de “soft skills”, incluindo escuta ativa, empatia e resolução de conflitos.
3. Empatia e conexão como escolhas conscientes
Pesquisa da British Council revela que Gen Z prioriza inclusão e bem-estar no trabalho e espera que suas empresas valorizem isso. Eles buscam ambientes onde possam ser vistos por completos — e onde líderes também valorizem a inteligência emocional em diálogos, feedback e bem-estar coletivo.
4. A tecnologia como aliada (e também desafio)
Com chatbots e apps de autoajuda, muitos jovens usam a IA para orientar sua comunicação e ansiedade. Mas há um alerta: depender desses recursos sem autoconhecimento pode enfraquecer a resiliência e a responsabilidade emocional. A tecnologia pode ser apoio — mas não substituto de consciência e presença emocional.
5. Inteligência emocional como diferencial profissional
Estudos mostram que 65 % dos Gen Z consideram difícil conversar pessoalmente com colegas — e têm baixa regulação emocional diante de críticas. Por isso, desenvolver autoconhecimento, empatia e autogerenciamento é essencial para o sucesso e integração no ambiente profissional moderno.
Conclusão: Gen Z está abrindo caminho para uma nova cultura emocional
- Há maior abertura para lidar com emoções difíceis.
- Há lacunas em habilidades sociais que precisam ser preenchidas.
- Há expectativa por liderança empática e contexto de bem-estar.
- Há uso da tecnologia com potencial, mas demanda equilíbrio.
A inteligência emocional para essa geração é mais que habilidade: é sobreviver e prosperar num mundo incerto.
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