Dia da Gula: porque “descontamos” na comida nossas decepções sentimentais?

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© Depositphotos.com / Xalanx O que poucos sabem é que a comida pode se tornar um vício bastante semelhante ao sofrido pelos dependes químicos.

O Dia da Gula, celebrado anualmente em 26 de janeiro, é uma data que nos convida a refletir a respeito de um dos sete pecados capitais, caracterizado pelo desejo insaciável por comida ou bebida. Para a psicologia, a gula é um distúrbio alimentar em que a pessoa usa a comida para compensar algo que não vai bem.

Mais que uma fonte de nutrição, a comida pode se tornar um vício semelhante ao apresentado pelos dependentes químicos. A diferença, porém, é que a comida é vital para a sobrevivência do indivíduo: quando um alcoólatra decide iniciar um tratamento para parar de beber, ele se afasta completamente do vício, mas com a comida essa é uma atitude impossível — o que torna o problema ainda mais desafiador.

Gula x Compulsão alimentar

Repetir aquele pedaço de bolo de chocolate no aniversário do colega de trabalho ou exagerar um pouco no almoço de domingo são excessos conscientes que as pessoas geralmente cometem quando estão diante de algum alimento que gostam muito ou quando a refeição está muito saborosa. Para algumas pessoas, porém, os episódios de descontrole começam a ficar frequentes e o ato de comer se torna mais importante do que o alimento em si.

A compulsão alimentar é um distúrbio que atinge as mesmas áreas do cérebro de um viciado em drogas ou álcool, envolvendo inclusive os mesmos neurotransmissores. Muitos dos seus sintomas são idênticos aos observados nos dependentes químicos em geral. Confira:

Sintomas da compulsão alimentar

  • Mesmo saciada e com a sensação de estufamento, a pessoa continua comendo;
  • Hábito de comer rapidamente uma quantidade excessiva de alimento;
  • Ato de comer escondido;
  • Hábito de esconder comida;
  • Comer mesmo sem estar com fome;
  • Recorrer à comida como alívio para tristeza ou ansiedade;
  • Vergonha e culpa logo após os episódios de compulsão.

Entenda sua relação com a comida

As pessoas criam formas inconscientes de extravasar as emoções quando não têm consciência de como os sentimentos agem em suas vidas e quais padrões os sustentam. Carência, culpa, solidão, tristeza e ansiedade podem provocar diferentes reações em cada indivíduo, sendo que uma delas é justamente a compulsão alimentar.

Como era relação da sua família com a comida durante sua infância? É preciso identificar se havia excesso ou restrição alimentar, se existia uma rotina com regras e horários para as refeições, se o os momentos da família reunida à mesma eram repletos de alegria e união ou de brigas e discussões.

Perceber de que forma sua compulsão alimentar é reflexo das suas experiências é fundamental.

Como a Inteligência Emocional pode ajudar

Comer excessivamente é uma forma de obter prazer para fugir da dor. Trata-se de um comportamento comum em pessoas com dificuldade de lidar com as responsabilidades e frustrações da vida adulta. Ter consciência de que a vida nem sempre é como queremos e aprender a lidar com as dores é essencial para não se desequilibrar emocionalmente.

Quando você aprende a lidar com suas emoções de uma forma que não envolve comida, você aprende a controlar seus hábitos alimentares. Experimente respirar fundo e conversar com alguém querido quando se sentir triste ou ansioso, em vez de recorrer aos excessos.

Desenvolver sua Inteligência Emocional é um importante aliado para vencer a compulsão alimentar. Conheça o Método LOTUS, um treinamento que propõe o entendimento da raiz dos problemas que levaram ao desenvolvimento dos distúrbios alimentares e o desequilíbrio das emoções.

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