Crie sistemas em vez de metas para atingir seus objetivos

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Inúmeros livros, técnicas e revistas insistem em nos ensinar a traçar metas para alcançar objetivos. Se viajar nos deixa felizes, então devemos descobrir quanto custa a viagem dos sonhos, economizar X reais por mês e, na melhor época do ano, estaremos lá. Já se o objetivo é a realização profissional, devemos traçar um plano com o objetivo de sermos aprovados em uma boa universidade, fazermos um bom estágio ou cursarmos um MBA promissor para, em seguida, definirmos para onde mandar currículos e assim por diante.

Mas há dois grandes problemas em se traçar metas: o primeiro é a experiência do fracasso. Assim, até o dia em que a meta for efetivamente atingida, encontra-se na mesma situação. Se você quer emagrecer dez quilos, por exemplo, a cada vez que se pesar na balança terá fracassado, até que chegue de fato o dia do sucesso. Já o segundo problema é a própria frustração pelo fracasso. Se você estuda bastante, mas não consegue a bolsa do mestrado, pode desprezar todo o inglês e outros conhecimentos que aprendeu no caminho. Se pensa em obter a faixa preta, ignora todo o progresso que obteve até hoje só por causa do fracasso em um exame. Será então que vale a pena?

Talvez você conheça as historinhas do Dilbert, publicadas em muitos jornais, tendo sido grande sucesso nos anos 90. Seu criador, Scott Adams, é também um palestrante e pensador sobre o mundo dos negócios, e defende que nós não devemos criar metas, mas, sim, sistemas.

Limitando a força de vontade

Há uma razão para a capacidade de motivar ser tão valorizada: a força de vontade das pessoas é um recurso finito, mesmo diante de grandes promessas. Se alguém o oferece 1 milhão de reais para trabalhar 20 horas por dia durante um ano, você toparia? Pode até ser que sim, mas ninguém realmente conseguiria cumprir adequadamente com o trato.

Assim, o melhor é focar em se fazer a coisa certa, não nos resultados. Pense na pessoa que vai fazer uma dieta. Ela pode perguntar, por exemplo: hoje fui malhar, fiz a corrida, evitei os doces, alimentei-me de forma correta? Assim, em vez de focar nos quilos perdidos, foca no trajeto, na rotina. Como já sabiam os gregos, a virtude está no caminho, o resto é consequência.

Fazendo a coisa certa

Quanto mais se trabalha, mais sorte se tem. Criar um sistema significa deixar de pensar se vai ou não dar certo, gerando esse ou aquele resultado. Passa-se a perguntar, assim, se todo o possível já foi feito.

Sua chance de encontrar um novo amor ficando em casa — sem recorrer a sites de encontros — é zero. Idem para um novo emprego, novos clientes e assim por diante. Para permitir que a sorte bata à porta, é preciso se assegurar que as condições estejam em seu devido lugar.

Verificando os processos

Enquanto as metas são rígidas e envolvem prazos — vender X unidades do produto até o fim do mês —, os sistemas são maleáveis — garantir uma cultura empresarial de inovação e liberdade em que os vendedores sejam recompensados por vender mais, inclusive com estratégias e ideias novas, por exemplo.

Quem pensa em metas pode encontrar muitos fracassos no decorrer do caminho. Já quem pensa na correção do sistema e na verificação dos processos está fazendo a coisa certa. E assim não tem como errar.

E você, prefere traçar metas ou verificar se seu comportamento está adequado? Comente aqui e compartilhe conosco suas impressões e opiniões! Participe!

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