Como a Inteligência Emocional pode ajudar um alcoólatra a parar de beber

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© Depositphotos.com / belchonock O alcoolismo é uma doença que afeta e mata aproximadamente 3,3 milhões de pessoas por ano no mundo.

Seja um happy hour depois do trabalho, uma balada no final de semana ou um jantar na casa de amigos — é natural que as pessoas se reúnam com os amigos para conversar, relaxar, descontrair, comer e beber. Apesar de nem sempre ser prejudicial, o consumo de álcool muitas vezes se torna um vício que destrói a vida das pessoas.

Quando isso acontece, o que era para ser um momento prazeroso e relaxante se torna um problema para quem consome a bebida e para quem está ao redor. Os momentos de diversão se transformam em brigas, discussões e até violência física, e indivíduo sofre prejuízos em todas as áreas de sua vida — saúde, comportamento e ambiente.

O alcoolismo é uma doença complexa, em que o indivíduo passa a beber de forma descontrolada, constante e progressiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o uso abusivo de álcool está relacionado a 3,3 milhões de mortes por ano, o que significa que quase 6% das mortes em todo o planeta são atribuídas total ou parcialmente ao álcool.

Principais sintomas do alcoolismo

  • Desejo intenso ou necessidade descontrolada de ingerir bebidas alcoólicas;
  • Efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância;
  • Necessidade de doses cada vez maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido anteriormente com doses inferiores;
  • Abstinência quando o uso do álcool é interrompido ou reduzido drasticamente;
  • Aumento do tempo empregado em conseguir, consumir ou recuperar-se dos efeitos da substância;
  • Abandono progressivo de outros prazeres ou interesses;
  • Desejo de reduzir ou controlar o consumo do álcool, mas sempre sem sucesso;
  • Persistência no consumo de álcool mesmo em situações em que o consumo é contraindicado.

Para que se caracterize a dependência, pelo menos três dos sintomas do alcoolismo devem estar presentes em qualquer momento durante o período de um ano.

Por que as pessoas se viciam?

Por muito tempo o alcoolismo e qualquer tipo de vício eram considerados problemas de caráter ou fraqueza moral. Por isso, muitos doentes ou familiares deixavam de procurar ajuda, piorando ainda mais o quadro de dependência. Felizmente, cada vez mais as pessoas estão conscientes de que os vícios são doenças que precisam ser tratadas e levadas a sério.

Existem muitos fatores que levam uma pessoa a desenvolver um vício: desequilíbrio emocional, necessidade de ser aceito, baixa autoestima, insegurança, busca por status ou influência do comércio e da mídia. Alguns aspectos da infância também podem interferir diretamente no desenvolvimento de vícios, são eles:

  • Pessoas que tiveram pais viciados tendem a se tornar adultos com vícios ou aversão a comportamentos compulsivos, uma vez que as crianças repetem ou repelem os comportamentos dos pais;
  • Pessoas que tiveram pais ausentes e que eram compensados com bens materiais crescem com a ideia de que qualquer coisa externa será capaz de suprir o amor e o vazio emocional;
  • Pessoas que tiveram todas as necessidades atendidas prontamente também têm uma grande tendência aos vícios, pois crescem sem limites e com dificuldade para lidar com frustrações, buscando prazer a qualquer custo;
  • Pessoas que foram rejeitadas ou muito comparadas com outras crianças durante a infância podem desenvolver vícios para se sentirem aceitas. Essas pessoas são muito influenciadas pela mídia;
  • Pessoas que não têm Inteligência Emocional e não sabem como lidar com suas emoções encontram nos vícios uma forma de fugir do mundo interior.

Como ajudar um alcoólatra a parar de beber

É muito difícil um alcoólatra perceber seu vício e assumir que precisa de ajuda. Ele pode até ter consciência de que abusa do álcool, mas leva tempo para admitir que se tornou dependente. Por isso, é fundamental que seus amigos e familiares o incentivem a buscar apoio.

Por mais que sua vontade inicial seja obrigar o alcoólatra a parar de beber, brigar ou chantageá-lo vai apenas fazer com que ele se sinta culpado e se descontrole ainda mais. O primeiro passo para ajudar um alcoólatra é fazer com que ele se conscientize sobre a doença.

Como a Inteligência Emocional pode ajudar no tratamento de vícios

A falta de Inteligência Emocional faz com que a pessoa seja levada pelo impulso do vício e pelo desejo de suprir suas necessidades. Ansiedade, raiva, tristeza, solidão, carência, culpa, alegria e medo são algumas emoções e sentimentos que provocam diferentes reações em cada pessoa. Quando o indivíduo não tem consciência de como cada sentimento age em sua vida, acaba criando formas inconscientes de extravasar.

Você aprende a controlar seus vícios quando aprende a lidar com suas emoções, enfrentando e interagindo com cada uma delas. Experimente respirar fundo quando a ansiedade bater ou ligar para alguém querido quando vier a tristeza, por exemplo.

Se você quer se aprofundar no conhecimento de suas emoções, desenvolva sua Inteligência Emocional com o Método LOTUS, um treinamento que propõe o entendimento dos problemas que levaram ao desenvolvimento dos vícios e dos desequilíbrios emocionais.

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