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Como o uso excessivo do ChatGPT pode estar “emburrecendo” as pessoas e o que fazer a respeito

Desde a popularização do ChatGPT e outras inteligências artificiais generativas, muitas vozes vêm apontando: estaríamos nos tornando mais preguiçosos cognitivamente? Estudos recentes e opiniões de especialistas oferecem respostas claras (e preocupantes).


1. O alerta da própria liderança da OpenAI

Sam Altman, CEO da OpenAI, manifestou preocupação pública com o crescente uso do ChatGPT por jovens como substituto para decisões pessoais. Ele considerou o fenômeno “ruim e perigoso”, alertando que alguns chegam a afirmar que não conseguem decidir sem consultar a IA (Business Insider). Isso reflete uma dependência emocional e cognitiva que compromete o julgamento pessoal.


2. A ciência confirma: menos esforço, menos atividade cerebral

Pesquisas do MIT Media Lab revelaram que estudantes que usam o ChatGPT para redações apresentam menor atividade neural, criam textos menos originais e têm pior retenção de memorização (The Washington Post). Em estudos comparativos, o grupo que escreveu sem ferramentas apresentou maior engajamento cognitivo e sensível autorreconhecimento do texto — ao contrário dos usuários de IA, cujo desempenho não se recuperou nem depois de voltar a escrever manualmente (Analytics Vidhya, Neuro-Insight).


3. Dependência prejudica criatividade a longo prazo

Um experimento controlado envolvendo dois grupos mostrou que usuários regulares do ChatGPT apresentaram desempenho criativo elevado nos primeiros dias, mas, após uma semana sem a ferramenta, voltaram ao patamar inicial — e, pior: conteúdos ficaram mais homogêneos, mesmo sem uso contínuo da IA (arXiv). Ou seja, o estímulo cognitivo cedido à IA pode enfraquecer nossa criatividade futura.


4. Relatos de usuários e educadores confirmam a perda de autonomia

Discussões em fóruns como Reddit mostram um padrão: muitos usuários reclamam que perderam motivação para resolver problemas sozinhos e passaram a “ter preguiça de pensar”. Professores também reportam que estudantes passaram a contar com o ChatGPT para tarefas integrais, reduzindo sua capacidade de argumentação, memorização e construção própria do conhecimento (Business Insider, Wikipedia).


✅ Então, o ChatGPT está nos emburrecendo?

Não necessariamente — mas há riscos reais de dependência intelectual. A ferramenta facilita tarefas e pode ser uma aliada excelente nas mãos certas. O problema surge quando nos tornamos dependentes cognitivamente, sem questionar, processar ou aprender de fato.


🛠 Como usar IA sem abrir mão da sua crescente inteligência

Estratégia O que evitar O que cultivar
Usar ChatGPT com propósito consciente Deixar que a IA execute todas as tarefas cognitivas Pedir à IA que ajude, mas sempre revisar e criticar
Fazer pesquisas manuais antes de aceitar respostas prontas Aceitar a resposta boba como verdade Verificar fontes, criar sinopses próprias
Manter o cérebro ativo regularmente Deixar a dependência crescer sutilmente Estudar, escrever, refletir sem ajuda ao menos 1x por semana

🎯 Inteligência emocional também é necessária nessa jornada

Para não se deixar levar pela facilidade tecnológica, é preciso desenvolver autoconsciência emocional e senso crítico. Inteligência emocional ajuda você a:

  • Reconhecer quando está se tornando dependente da IA;
  • Respeitar seu processo de aprendizado humano;
  • Fazer escolhas conscientes sobre quando usar a IA — e quando conectar com seu esforço próprio.

Se você deseja aprofundar esse autoconhecimento emocional, a SBIE oferece o treinamento Lotus, com abordagem orientada para fortalecer o seu protagonismo interno.

🔗 lp.sbie.com.br/lotus


Conclusão

O ChatGPT é uma ferramenta poderosa — mas se usada no piloto automático, pode enfraquecer nossas habilidades intelectuais com o tempo.
A solução? Estabelecer intenções, manter o pensamento crítico ativo e desenvolver inteligência emocional para usar a tecnologia como apoio — não como muleta.


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