O que é a insegurança e porque sentimos medo

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O medo é uma emoção comum na vida das pessoas, e a insegurança é o estado emocional causado pelo medo. Uma coisa está totalmente relacionada à outra, e ambos são mecanismos que nos protegem de situações que apresentam algum risco — sejam físicos (se machucar, ficar doente) ou psicológicos (fracassar, ser rejeitado ou criticado).

O medo e a insegurança estão totalmente ligados à autoestima, autoconfiança e à capacidade de enfrentamento. Entenda abaixo como o medo age nas nossas vidas e como usar seus recursos internos para superá-lo.

Diferença entre medos reais e emocionais

Medos reais

Os medos reais são aqueles associados a situações que oferecem riscos reais, como medo de se machucar ao saltar de paraquedas ou medo de ser demitido se expor suas opiniões pessoais a seu chefe.

Esses medos são agentes protetores, e não geram insegurança. Isso porque os medos reais não interferem no sentimento de capacidade individual e são reais e concretos no risco oferecido. São esses medos que nos fazem pensar antes de agir, tomar uma decisão ou fazer uma escolha.

Vale destacar, entretanto, que é necessário ficar atento quando você sente medos que sejam desproporcionais à realidade ou em situações que não apresentam riscos. Normalmente, este tipo de medo está relacionado a problemas emocionais que precisam de tratamento, como a síndrome do pânico ou agorafobia.

Medos emocionais

Os medos emocionais dizem respeito ao temor de passar por alguma situação que possa provocar prejuízos emocionais — como medo de fracassar, de se frustrar, de ser rejeitado, criticado ou abandonado.

Um exemplo comum de situação no qual o medo emocional atua pode ser encontrado em pessoas que se sentem insatisfeitas em seus relacionamentos amorosos, mas insistem nesta relação que já não traz felicidade porque têm medo da solidão.

Os medos emocionais despertam insegurança, uma vez que estão relacionados a um sentimento de incapacidade, inferioridade e não merecimento. Este tipo de medo é capaz de paralisar a vida do indivíduo, que passa a perder oportunidades, desistir de sonhos e afastar pessoas importantes.

Sob os olhos da Inteligência Emocional, a maioria dos medos emocionais começa a ser desenvolvido desde a gestação de uma pessoa, quando os sentimentos, pensamentos e emoções dos pais são transferidos para o bebê. Ou seja, muitos medos manifestados na fase adulta podem ter sido gerados ainda no útero materno, e diversas experiências traumáticas ao longo da vida estão relacionadas a esses medos.

Como se libertar dos medos emocionais

Processos terapêuticos e treinamentos de Inteligência Emocional são ferramentas que trabalham os medos de maneira profunda, conduzindo a superação de cada um deles e trazendo a coragem para que o indivíduo realize seus maiores sonhos.

Lembre-se: é preciso encarar os medos e enfrentar as crenças que deixam você inseguro, criando novas formas de se proteger sem que sua vida seja afetada negativamente. Trabalhar sua autoestima e autoconfiança também é fundamental para se sentir seguro e capaz de abraçar as oportunidades que aparecem no seu caminho.

Na prática: exercício terapêutico poderoso para vencer medos

– Identifique em quais momentos você sente medo;

– Pergunte a si mesmo: estou sentindo medo do quê? De fracassar? De ser criticado? Abandonado? De me frustrar? De ficar sozinho? De assumir responsabilidades?;

– Feche os olhos e sinta esse medo tomar conta de você. Em seguida, busque na sua história de vida os momentos que fizeram você sentir este medo e fique com a primeira memória que vier à sua lembrança;

– Reviva mentalmente este momento, dando um novo final a ele — um final que lhe proteja da dor. Se você foi criticado, por exemplo, imagine as pessoas elogiando você. Se foi abandonado, despeça-se da pessoa que lhe abandonou e permita que ela vá. Ressignifique essa memória que traz tanto medo;

– Agora relembre uma situação em que foi muito corajoso, reviva esse momento e sinta a coragem em cada célula do seu corpo;

– Agradeça a experiência e retorne com a consciência de que, se você sobreviveu a esse medo lá atrás, será capaz de sobreviver agora;

– Por fim, pense novamente no medo que estava sentindo e perceba como ele é muito menor do que parecia inicialmente.

Imagem: iStock.com / SIphotography

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