Dos 0 aos 7 anos: como sua infância moldou sua mente emocional
Você já parou para pensar por que reage de determinada forma a críticas, conflitos, rejeições ou pressões? Por que sente medo de se expor, dificuldade em dizer “não” ou a necessidade constante de agradar?
A resposta, na maioria das vezes, está na fase mais sensível e formadora da nossa vida: dos 0 aos 7 anos.
É nesse período que o cérebro emocional está em plena construção e tudo o que a criança vivencia, sente e interpreta se transforma em programas emocionais que continuarão atuando, muitas vezes de forma inconsciente, ao longo da vida adulta.
O cérebro não entende, ele interpreta
Dos 0 aos 7 anos, a criança ainda não tem capacidade racional para compreender o mundo.
Ela sente primeiro. Tudo o que acontece ao redor é registrado como verdade emocional.
Por isso, situações simples — como um olhar duro, a ausência de atenção, uma comparação, uma briga entre os pais ou uma frase dita sem intenção — podem ser interpretadas como rejeição, inadequação ou desamor.
Essas interpretações vão formando crenças como:
- “Eu não sou bom o bastante.”
- “Preciso agradar para ser amado.”
- “Se eu errar, vão me rejeitar.”
- “Ninguém me escuta.”
- “Para ser aceito, preciso ser forte/perfeito/silencioso.”
Mais tarde, essas crenças se tornam comportamentos automáticos na vida adulta.
Quando a infância dirige a vida adulta
Sem perceber, muitos dos desafios emocionais de hoje não nasceram agora — são ecos da infância. Veja alguns exemplos comuns:
1- Medo de errar
Muitas vezes vem de experiências em que a criança foi corrigida com dureza ou interpretou a frustração dos pais como rejeição.
2- Dificuldade de impor limites
Pode ser resultado de uma infância em que dizer “não” era motivo de bronca, punição ou culpa.
3- Perfeccionismo
Geralmente nasce do desejo inconsciente de garantir amor e aprovação por meio da performance.
4- Ansiedade e autocobrança
Costumam ser consequência de crescer ouvindo “seja forte”, “não chore”, “não me decepcione”, ou convivendo com ambientes instáveis.
5- Necessidade de controle
Surge quando a criança viveu insegurança emocional e aprendeu a prever tudo para não se frustrar ou sofrer.
O que você viveu… e o que você sentiu
Do ponto de vista da inteligência emocional, não é só o que aconteceu que marca a nossa mente, mas como interpretamos essas experiências. Duas crianças podem viver a mesma situação e gerar significados completamente diferentes.
E aí está a boa notícia: o que foi construído pode ser ressignificado.
Como reprogramar sua mente emocional
A infância pode ter moldado sua maneira de sentir e reagir, mas ela não precisa ditar seu destino. O caminho começa com consciência e autorresponsabilidade:
✅ Identifique padrões emocionais que se repetem.
✅ Observe como você reage diante de frustração, cobrança, silêncio ou conflito.
✅ Pergunte-se: “Qual criança dentro de mim está respondendo agora?”
✅ Aceite que entender a raiz não é culpar os pais — é libertar a si mesmo.
✅ Busque ferramentas de inteligência emocional para ressignificar memórias e crenças.
A formação que ajuda a reescrever sua história
Se você sente que carrega emoções, medos ou bloqueios que não sabe explicar, provavelmente eles nasceram lá atrás. A boa notícia é que é possível desprogramar o que limita e fortalecer o que te impulsiona.
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