A gravidez é um dos grandes momentos na vida de uma mulher, e este período é marcado por intensas transformações físicas, mentais e emocionais. As alterações hormonais aumentam ainda mais a sensibilidade da mulher, fazendo com que ela se sinta em uma verdadeira “gangorra emocional”, sentindo muitas coisas que são até desproporcionais à realidade.
Além de causar desconforto na mulher, essas alterações podem afetar o bebê — que é capaz de sentir as mesmas emoções que a mãe, desde o útero. Isso significa que, quando a mãe sente muito medo, raiva ou tristeza durante a gestação, acabam passando essas emoções para o bebê.
Para evitar que isso aconteça, é fundamental saber lidar com essas transformações no corpo e na mente, garantindo que o estado emocional não prejudique a mãe ou o filho. Para ajudar, vale a pena anotar essas dicas e viver uma gestação mais saudável e feliz.
Dicas para evitar o estado emocional abalado na gravidez
Vença seus medos
O medo é uma das emoções mais comuns da gestação, especialmente nos primeiros meses. Se for a primeira gravidez, este sentimento pode se manifestar como o medo de se tornar mãe. Se for a segunda, pode ser medo de não dar conta. Além disso, é natural que surjam medos sobre a saúde do bebê.
O que fazer: converse sempre com o bebê, mesmo durante a gestação. Fale sobre o que sente, conte seu dia, o que está fazendo e diga que todos os seus sentimentos são seus. Comece a criar uma relação positiva, que transmita coragem e confiança para ambos. Quanto mais próxima do seu bebê você estiver, mais segura você se sentirá.
É importante que você também fale sobre seus medos e inseguranças com outras pessoas: converse com outras mães e pergunte sobre suas experiências durante a gravidez e como superou cada dificuldade. Colocar para fora todos os seus medos e questionamentos traz não apenas alívio, mas sugestões que podem realmente lhe ajudar.
Cuide de você
É natural e esperado que a gestante ganhe peso, e essas mudanças no corpo podem abalar a autoestima da mulher, que acaba perdendo sua confiança e amor próprio. Além de ser prejudicial à mulher, esses sentimentos são transferidos para o bebê, que pode se sentir culpado por isso.
O que fazer: cuide da alimentação e do corpo, de modo a controlar o peso e garantir que você se sinta mais tranquila e relaxada. Faça exercícios de baixo impacto, como yoga, pilates, hidroginástica e caminhada. Frequente grupos de gestantes para trocar experiências e dicas, percebendo que você não está sozinha nesse processo.
Afaste-se de pessoas negativas
É natural que a gestante se sinta sozinha e incompreendida, especialmente quando fala sobre suas emoções e sensações — pois somente quem vive a gravidez pode saber como é. Pode acontecer de ela ficar com medo de expressar seus sentimentos, seja por receio de não ser compreendida ou por vergonha da sua fragilidade.
O que fazer: fale somente com pessoas que você sabe que pode contar e confiar para conversar e pedir ajuda. Afaste-se das pessoas que irão julgar os seus sentimentos e lhe farão se sentir pior.
Controle a ansiedade
As emoções ficam mais intensas nos últimos três meses de gravidez, pois são muitas coisas para lidar ao mesmo tempo: cansaço físico, dificuldade de dormir, irritação, detalhes sobre o enxoval, o tipo de parto, a licença maternidade, a vontade de ver logo o bebê. É comum que a ansiedade tome conta da mulher que, ao mesmo tempo em que está radiante pelo momento que está se aproximando, está exausta e irritada.
O que fazer: foque toda a sua atenção nos preparativos para a chegada do bebê. Encontre alternativas e estratégias para lidar com as dificuldades como dormir, se movimentar, ter relações sexuais. Nesse momento o importante é facilitar a sua vida para não perder energia desnecessária. Conte com a ajuda de amigos e familiares!
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