Setembro Amarelo: o mês internacional da Prevenção ao Suicídio

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© Depositphotos.com / papa42 Campanha Setembro Amarelo visa defender a vida e conscientizar a população sobre as causas do suicídio no mundo.

O dia 10 de setembro é marcado pelo Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio. Com o objetivo de defender a vida, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) está promovendo a campanha internacional Setembro Amarelo, com diversas ações de sensibilização e conscientização sobre esse problema que causa 800 mil mortes todos os anos. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que ocorram entre 10 a 20 milhões de tentativas de suicídio anuais.

Ainda segundo a OMS, 80% das pessoas que cometeram suicídio procuraram a ajuda de algum profissional de saúde dias antes de acabar com sua própria vida. Apesar disso, a maioria das pessoas com pensamentos suicidas evita falar sobre o assunto até o último momento, pois o suicídio ainda é visto como um ato de fraqueza ou covardia.

A falta de vontade de viver não deve ser vista e julgada como um ato de desistência, mas como um problema de saúde que pode e deve ser prevenido. A melhor forma de fazer isso é por meio da escuta e da promoção do autoconhecimento — e é justamente para tentar suprir essa necessidade que foi criado o Setembro Amarelo.

Causas emocionais associadas ao suicídio

Estudos apontam que 35,8% dos casos de suicídios foram provocados por transtornos do humor (como depressão e bipolaridade), 22,4% estão associados ao abuso de substâncias químicas, 10,6% à esquizofrenia e 11,6% por transtornos de personalidade.

Para cada um desses problemas, a Inteligência Emocional é capaz de apontar causas emocionais que levam ao suicídio. Se durante a gestação ou em seus primeiros anos de vida a pessoa interpretou que estava sendo rejeitada ou que não era amada, por exemplo, ela pode crescer com dificuldade de cultivar o amor próprio e de amar a vida como um todo.

As principais situações que podem desencadear patologias e pensamentos suicidas durante a vida adulta são:

  • Gravidez não desejada;
  • Tentativas de aborto;
  • Depressão durante a gestação ou depressão pós-parto;
  • Sofrimento fetal;
  • Rejeição e falta de amor;
  • Maus tratos e traumas de infância.

Quando alguma dessas situações acontece, o bebê sente e interpreta os sentimentos e emoções negativas como se fossem dele, registrando sentimento de culpa, falta de merecimento e pulsão de morte. Essas interpretações ficam armazenadas no inconsciente da pessoa, que cresce com a ideia de que não merece viver.

Sinais que servem de alerta sobre pensamentos suicidas

Quem se suicida nem sempre quer morrer: em geral, ele apenas não sabe como continuar vivendo na situação em que se encontra. Esses indivíduos geralmente carregam sentimentos de inutilidade, falta de esperança, baixa autoestima e vontade de desistir, encontrando na morte a solução final para fugir de sentimentos insustentáveis e situações que parecem insuperáveis.

A ideia do suicídio não surge de um dia para o outro: ela é fruto de uma série de pensamentos e sentimentos que assombram a pessoa durante muito tempo, e geralmente estão relacionados às experiências e crenças vividas e situações que não foram superadas. Confira alguns sinais de alerta que podem indicar que uma pessoa tem pensamentos suicidas:

  • Frases como “não aguento mais”, “queria sumir”, “eu quero morrer”, “não consigo suportar isso” ditas com frequência podem sinalizar um pedido de ajuda;
  • Pensamentos do tipo “Eu não sou bem-vindo”, “Sou um peso e só dou trabalho para as pessoas”, “Não mereço ser feliz/ não sei o que é ser feliz”, “Eu não me amo/ eu sou um lixo” e “Eu não tenho capacidade para fazer nada/ faço tudo errado”;
  • Alterações na autoestima e autoconfiança;
  • Dificuldade em desempenhar atividades rotineiras;
  • Desinteresse e abandono das atividades que davam prazer;
  • Quadro depressivo ou psiquiátrico;
  • Abuso de álcool e drogas como forma de fuga;
  • Dificuldade e resistência em superar um trauma (fim de relacionamento, morte de ente querido, demissão, sequestro, doenças);
  • Isolamento social.

Prevenção ao suicídio

Doenças marcadas por crises e surtos — como bipolaridade e depressão —  exigem atenção redobrada. Isso porque muitos suicídios acontecem em um período de melhora e estabilidade, quando a pessoa tem energia e vontade de transformar seus pensamentos desesperados em ação autodestrutiva.

Um cuidado essencial é jamais duvidar ou desafiar a pessoa que ameaça se suicidar, pois isso pode potencializar o seu desejo. Além disso, vale a pena adotar os seguintes cuidados:

  • Buscar ajuda profissional urgentemente;
  • Conversar com o potencial suicida, escutando tudo o que ele tem a dizer e evitando fazer julgamentos. Apenas ouça e acolha a dor, com empatia e reforços positivos;
  • Alertar a família da pessoa, sempre mantendo a calma;
  • Não deixar a pessoa sozinha e retirar o acesso a qualquer coisa que possa representar um risco (remédios, armas e substâncias tóxicas).

Como a Inteligência Emocional pode ajudar

O primeiro passo é compreender que os problemas da vida adulta sempre têm origem na vida intrauterina e na infância. Por isso, além de tratar o problema atual, é preciso encontrar a raiz de tudo. Por meio da Reprogramação Emocional, uma das ferramentas mais utilizadas nos Treinamentos de Inteligência Emocional da SBie, é possível de reprogramar os registros e sentimentos que estão no inconsciente da pessoa e, a partir dessa estratégia, ressignificar padrões e crenças que fazem a pessoa acreditar que não merece viver.

Centenas de pessoas chegaram ao Método LOTUS sem esperança, pensando em acabar com suas próprias vidas. Ao entrar em contato com suas emoções e história de vida, porém, esses indivíduos encontraram a força que precisavam para recomeçar, redescobrindo sonhos que estavam adormecidos e descobrindo o único amor capaz de curar todas as dores: o amor próprio.

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