Por que cresceu o número de casos de violência nas escolas (e o que isso tem a ver com inteligência emocional)
O aumento dos casos de violência nas escolas brasileiras nos últimos anos tem acendido um alerta importante: o ambiente escolar, que deveria ser um espaço de aprendizado, acolhimento e convivência saudável, está se tornando, para muitos, um lugar de medo e tensão.
Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o número de ocorrências de violência envolvendo crianças e adolescentes dentro de instituições de ensino aumentou significativamente nos últimos anos, especialmente após a pandemia.
Mas o que está por trás desse cenário alarmante?
E o que a inteligência emocional tem a ver com tudo isso?
A resposta é: tudo.
A raiz da violência vai além da disciplina
É comum tentar resolver conflitos escolares com mais regras, punições e vigilância.
Mas quando observamos com profundidade, vemos que a violência nasce de emoções mal compreendidas, mal expressas e mal cuidadas.
Raiva contida, frustrações acumuladas, tristeza ignorada, medo transformado em agressividade — essas são emoções que, quando não são reconhecidas e acolhidas, se manifestam em comportamentos violentos.
Por isso, a base da prevenção não está no controle. Está na educação emocional.
A pandemia agravou um problema que já existia
Durante o isolamento, milhares de crianças e adolescentes perderam:
- A convivência com colegas;
- A rotina escolar;
- O apoio emocional de professores e educadores;
- E, em muitos casos, a segurança dentro de casa.
Muitos voltaram para a escola sem ferramentas emocionais básicas para lidar com frustrações, limites, diferenças e conflitos.
O que já era frágil, tornou-se ainda mais vulnerável.
A ausência da inteligência emocional no currículo escolar
A inteligência emocional ainda não é tratada com a seriedade que merece nas escolas.
Enquanto ensina-se matemática, ciências e gramática, pouco (ou nada) se fala sobre:
- Como lidar com a raiva;
- Como expressar frustrações sem agredir;
- Como respeitar o outro, mesmo em discordância;
- Como pedir ajuda quando se sente sobrecarregado emocionalmente.
Sem esse alicerce, as crianças e jovens crescem aprendendo a reprimir ou externalizar suas emoções de forma disfuncional — e isso, inevitavelmente, transborda nas salas de aula.
Como a inteligência emocional pode ajudar a mudar esse cenário?
Ensinar inteligência emocional nas escolas não é luxo. É necessidade urgente.
E isso se aplica a todos os envolvidos:
- Alunos: desenvolvem empatia, autorregulação e habilidades sociais;
- Educadores: aprendem a lidar com conflitos de forma mais assertiva e humana;
- Famílias: passam a ter mais consciência emocional no convívio doméstico;
- Gestores: constroem um ambiente escolar mais seguro e acolhedor.
Educar emocionalmente é prevenir violências futuras.
A transformação começa por quem escolhe sentir
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