Como orientar uma criança que sofre com o TDAH na escola

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O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), também conhecido simplesmente por Déficit de Atenção, é um transtorno neurobiológico de causas genéticas que aparece na infância e geralmente acompanha o indivíduo por toda sua vida. É caracterizado por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.

Entre os sintomas mais comuns do transtorno podemos destacar a dificuldade de manter a atenção em tarefas comuns, facilidade de se distrair com estímulos externos, se esquecer das atividades cotidianas, falta de capacidade de seguir instruções e de terminar deveres e tarefas.

Além disso, apresentam alguns sintomas de hiperatividade e impulsividade, tais como: sensação de inquietude, dificuldade de ficar sentado e quieto por muito tempo, incapacidade de ficar parado e falar demais.

TDAH e a capacidade de aprender

Uma criança que sofre TDAH tem muita dificuldade em atender às demandas do ambiente escolar, pois as atividades geralmente exigem atenção, produtividade e concentração. Mas não é impossível que essas crianças tenham um bom desempenho, até porque ser desatento não significa ser incapaz de aprender.

Apesar de ter dificuldade de se dedicar durante muito tempo a uma tarefa, o tempo gasto nas tarefas muitas vezes resulta num trabalho completo e frequentemente correto. Por isso, quando encontramos formas de manter a criança com TDAH focada nas tarefas, damos ferramentas para que ela aprenda tão bem quanto as outras.

Os principais intermediadores da educação são os pais e professores, que devem se manter atentos aos detalhes, sempre dispondo de paciência e disponibilidade para garantir que as dificuldades da criança não interfiram na sua autoestima, senso de capacidade e autoconfiança.

O papel dos pais na vida escolar

Algumas atitudes simples podem ajudar a criança com TDAH a apresentar melhor desempenho escolar e nas atividades em geral. São elas:

– Manter horários fixos para refeições, banhos, descanso e estudo. A rotina permite que a criança se organize por meio de regras e limites;

– Não interromper as atividades, estabelecendo um período certo para cada tarefa, incluindo momentos de descanso entre uma atividade e outra;

– Diminuir distrações como televisão ou rádio, especialmente enquanto a criança está estudando ou fazendo outra tarefa. Além de tomar o cuidado de não interromper a criança para perguntar coisas que não estão relacionadas com o que ela está fazendo no momento;

– Determinar lugares específicos para que a criança guarde o material escolar, as roupas e os brinquedos;

– Criar metas pequenas e alcançáveis, como completar um desenho ou ler um parágrafo de uma história;

– Dar reforços positivos e celebrar os acertos e bons comportamentos.

O papel dos pais para orientar a escola

A escola é o local onde os principais problemas acontecem, por isso é importante que os professores sigam algumas condutas para facilitar o bom desempenho nas crianças com TDAH. Veja uma lista com sugestões simples e que podem fazer toda a diferença:

– Afastar a criança de portas e janelas, de modo a evitar que ela se distraia com outros estímulos;

– Oferecer fonte de luz adequada para que a criança enxergue bem;

– Não falar de costas, mantendo sempre o contato visual;

– Intercalar atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;

– Repetir ordens e instruções, utilizando frases curtas e pedindo ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu;

– Oferecer supervisão adicional, aproveitando intervalos entre aulas ou durante tarefas longas e reuniões;

– Permitir movimento na sala de aula, pode ser pedindo para a criança buscar materiais, apagar o quadro ou recolher trabalhos. Essas atividades simples permitem que o aluno saia da sala quando estiver agitado;

– Manter contato com os pais;

– Dar reforços positivos quando a criança terminar uma tarefa e sempre que ela acertar. Isso ajuda a elevar a autoestima do aluno;

– Nunca causar constrangimento ou menosprezar o aluno;

– Ficar atento à reação da criança em situações recreativas barulhentas. Se ela buscar isolamento, pode ser um sinal de que ela está encontrando dificuldades;

– Manter comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.

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