Baixa autoestima: aprenda a combatê-la

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Como o próprio nome diz, autoestima é a estima que você tem por você mesmo. Isso envolve um processo de autoaceitação, de aprender a admirar a si mesmo, avaliar o julgamento sobre si mesmo, entre muitas outras coisas que começam de você e acabam em você.

Infelizmente, essa é apenas a teoria. O que ocorre, na prática, é que somos muito influenciados pelo que as outras pessoas pensam e dizem sobre nós, a ponto de criarmos uma percepção distorcida sobre nós mesmos. O ser humano é treinado desde pequeno a ser cada vez melhor, e não a melhorar aquilo que já é, o que faz com que ele olhe apenas para as deficiências — e não para as habilidades.

Quando somos crianças, ouvimos informações e as registramos de acordo com as nossas interpretações naquele momento. Crenças do tipo “eu não sou capaz”, “eu não consigo”, “eu faço tudo pela metade” e “eu não mereço” são coisas que um dia você ouviu e acreditou como verdade.

A partir daí, isso se torna uma verdade para o resto da vida. Se não questionarmos essas crenças, todos os nossos pensamentos limitantes passarão por esses filtros e, consequentemente, serão os guias das nossas vidas.

A baixa autoestima e as relações interpessoais

As consequências de ter uma autoestima baixa são muito maiores do que imaginamos, podendo interferir em todas as áreas da vida. Isso porque a maneira como nos relacionamos com o mundo é definida a partir da forma como nos relacionamos com nós mesmos.

Portanto, se não tivermos uma boa relação com quem somos, não saberemos como manter boas relações com os outros. Uma pessoa que não acredita em si não consegue se posicionar com firmeza e acaba desistindo dos seus sonhos porque, no fundo, a autoestima está ligada ao nosso sentimento de merecimento.

Ao aceitar e aprender a gostar de quem você é, independentemente dos aspectos que precisam ser melhorados, você não precisa da aprovação de mais ninguém e passa a saber que merece o melhor para sua vida. Por outro lado, se você rejeita a si mesmo, rejeita também tudo o que chega até você: pessoas, amor, trabalho, dinheiro, felicidade.

Como consequência, você desenvolve doenças emocionais relacionadas à falta de amor próprio, autovalorização e confiança — como depressão, síndrome do pânico, fobia social e transtorno afetivo bipolar.

Descubra quem você realmente é e combata a baixa autoestima

Para ter uma autoestima elevada, não existe muito segredo: é necessário gostar de quem você é. Esta tarefa é mais simples do que parece, e exige apenas que você conheça a si mesmo.

Pense desta maneira: como começamos a gostar de alguém? O primeiro passo é se aproximar desta pessoa, deixando de lado tudo aquilo que já ouvimos sobre ela, sejam comentários positivos, sejam negativos. Em seguida, passamos a conhecer a pessoa, sua historia e seus pensamentos, identificamos tudo o que ela tem de bom e o que não é tão legal assim. A partir daí, criamos uma relação de harmonia ou desarmonia.

Esse mesmo processo deve ser seguido para aprender a gostar de você. Confira algumas dicas que ajudarão neste processo:

1- Escreva em uma folha tudo aquilo que você já ouviu sobre você, desde a infância: “Você nunca termina nada”, “Você nunca será nada na vida”, “Você é mentiroso”… Em seguida, questione cada frase negativa desconstruindo-as: Quantas vezes eu já comecei e terminei algo? Quantas vezes fui verdadeiro?

A partir daí, encontre fatos que confirmem que nenhuma dessas afirmações é uma verdade absoluta.

2- Responda: “Para que as pessoas me procuram?”. As respostas revelarão suas maiores habilidades e talentos.

3- Por fim, lembre-se de quais foram as maiores conquistas da sua vida. É natural que também surjam alguns fracassos em meio a essas memórias, mas mantenha-se focado e pense somente nas vitórias. Traga o máximo de memórias que puder, desde quando tirou as rodinhas da bicicleta até o seu primeiro emprego ou a compra do primeiro carro.

Após tudo isso, reflita: Você realmente não tem valor? Realmente não existem motivos para gostar de você? Todas as vezes que se sentir enfraquecido, refaça ou releia os exercícios e, se você quer conhecer ainda mais sobre você, sua história e sobre tudo que há por trás de quem você é, venha desenvolver a sua Inteligência Emocional com a gente.

Imagem: © Depositphotos.com / massonforstock

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