Como superar as consequências do suicídio na estrutura familiar

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© Depositphotos.com / PhanuwatNandee O suicídio pode desestruturar completamente uma família.

Suicidas são pessoas que sofreram por muito tempo e encontraram a na morte a solução final para fugir de uma situação que parecia insuperável. Quando o indivíduo chega ao ponto de considerar se matar, é porque ele acredita que seus problemas são intermináveis e que ele não consegue mais suportar a situação.

As consequências do suicídio podem desestruturar a vida das pessoas que ficam: sentimentos de incapacidade, culpa, medo, raiva e um luto que parece não ter fim. Os amigos e familiares do suicida precisam encontrar formas de lidar com a dor e seguir em frente.

Como superar o suicídio de um familiar

Entenda o suicídio

O primeiro passo para superar o suicídio de alguém querido é entender a situação sem tentar encontrar culpados. Quem se suicida nem sempre quer morrer: esta pessoa, na verdade, não sabe como continuar vivendo na situação em que se encontra. É preciso entender como a pessoa se sentia e o que levou ela a cometer o suicídio.

Liberte-se da culpa

Pensamentos suicidas são silenciosos e difíceis de serem identificados, pois as pessoas geralmente se sentem constrangidas de falar sobre seus sentimentos e fraquezas. É comum que os familiares de um suicida se culpem por não terem percebido a situação a tempo de oferecer ajuda. Nesse momento, é importante entender que o suicídio foi uma decisão da pessoa, e não culpa de quem ficou.

Viva o luto

Permita-se expressar suas dores e passar por todas as fases do luto. Lidar com a morte, especialmente quando ela ocorre de forma inesperada e trágica, não é fácil e ninguém está preparado para dizer adeus a uma pessoa querida. Não existe um tempo exato para vivenciar cada fase do luto, e elas variam de acordo com cada indivíduo e situação. Se você está vivenciando um momento de luto, entregue-se a ele: chore, desabafe, esvazie suas dores e tenha certeza de que você sairá desta fase como uma pessoa diferente.

Aceitação e adaptação

A perda de alguém próximo exige adaptação: é preciso viver com a ausência da pessoa, se acostumar com a saudade e até mudar alguns hábitos. O medo dessa nova realidade pode ser paralisante e, por isso, é importante aceitar a morte e aprender a conviver com a ausência e a saudade.

Continue vivendo

Lembre-se de que você está vivo e precisa levar seus sonhos adiante, mesmo com a dor da perda. Para isso, faça atividades que tragam prazer, se distraia com novos passatempos, esteja com as pessoas que ama e vá em busca de seus objetivos de vida.

Cuide das emoções

Para superar a dor da perda de uma pessoa que cometeu suicídio, é preciso que os parentes se perdoem, enfrentem seus medos, extravasem a raiva e aceitem o que aconteceu. É preciso dar um novo significado à experiência e ao que ela gerou internamente, confrontando e integrando cada uma das emoções. O processo de autoconhecimento e o desenvolvimento da Inteligência Emocional são importantes aliados nesse momento, pois permitem uma maior compreensão sobre as emoções desencadeadas pelo trauma.

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