Como sobreviver a Quarta Revolução Industrial

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A única constante é a mudança.

Essas palavras são tão verdadeiras hoje como eram quando o filósofo grego Heráclito as pronunciou há mais de 2.500 anos. Pelo que sabemos, o ritmo destas mudanças tem se acelerado; afinal, a tecnologia está evoluindo a um ritmo diferente de tudo aquilo que já vimos antes.

E a maioria das pessoas parece não perceber as mudanças que estão ocorrendo. Existe um novo mundo sendo construído ao redor delas, e a maioria nem está se dando conta disso.

Como as fábricas movidas a vapor da Primeira Revolução Industrial, a aplicação da ciência de produção em massa da Segunda Revolução Industrial e o início da digitalização da Terceira Revolução Industrial, as tecnologias da Quarta Revolução Industrial, como Inteligência Artificial, Edição de Genoma, Internet das Coisas, Nanotecnologia, Realidade Aumentada, Robótica, Impressão 3D, e mais recentemente, o Metaverso, estão mudando rapidamente a forma como os humanos criam, trocam e distribuem valor.

Porém, um fator que distingue a Quarta Revolução Industrial de todas as outras é a velocidade com que essas mudanças estão acontecendo. Sendo impossível para qualquer um saber exatamente para onde nós estamos indo.

Na última delas, a Neuralink, do bilionário Elon Musk, promete unir todas essas tecnologias em um só mundo físico-virtual, de modo que no futuro simplesmente não haverá distinção entre o  que nós chamamos hoje de mundo físico e o mundo virtual.

É difícil de imaginar como vai ser, quanto mais, nos prepararmos para as mudanças que estão prestes a acontecer.

E a maioria das pessoas não estão preparadas de maneira alguma.

Líderes, trabalhadores e suas organizações correm o sério risco de se tornarem irrelevantes em um ambiente onde velocidade, inovação e impacto são ingredientes críticos em um mundo em constante mudança.

Com a crescente exposição a novas tecnologias da Quarta Revolução Industrial, talvez, estejamos diante do maior desafio já enfrentado pela humanidade.

E alguns questionamentos começam a surgir. A inteligência humana se tornará dispensável? É possível de alguma forma? Quantos empregos serão assumidos por robôs? Será criada uma quantidade igual de novos empregos? E o mercado da minha empresa, como será impactado, e posso fazer alguma coisa a respeito?

Até agora todas as preocupações e reservas são bem conhecidas. E cada uma das preocupações tem material suficiente para um artigo por si só.

“À medida que a Inteligência Artificial começa a impactar a força de trabalho e a automação substitui algumas habilidades existentes, estamos vendo uma necessidade crescente de inteligência emocional, criatividade e pensamento crítico”.

ZVIKA KRIEGER, CO-LÍDER DO CENTRO PARA A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL DO FORUM ECONOMICO MUNDIAL. 

A automação computadorizada coloca potencialmente em risco os trabalhadores pouco qualificados, cujos trabalhos podem ser facilmente automatizados. As descobertas implicam que, à medida que a tecnologia avança, os trabalhadores de baixa qualificação serão realocados para tarefas que não são suscetíveis à informatização.

Ou seja, tarefas que exigem inteligência criativa e interpessoal. Para que os trabalhadores ganhem a corrida, eles terão que desenvolver a sua inteligência emocional, não existe outra saída.

É o que afirma Zvika Krieger, Co-líder do Centro para a Quarta Revolução Industrial do Fórum Econômico Mundial: “À medida que a Inteligência Artificial começa a impactar a força de trabalho e a automação substitui algumas habilidades existentes, estamos vendo uma necessidade crescente de inteligência emocional, criatividade e pensamento crítico”.

O problema é que as pessoas foram condicionadas a vida inteira a depender apenas do pensamento racional. Algo que um robô consegue fazer muito melhor que qualquer ser humano, por mais genial que seja este ser humano.

Precisamos começar a pensar naquilo que nos diferencia, e que nos torna mais humanos.

À medida que os computadores começam a assumir as tarefas monótonas que a maioria dos humanos não quer fazer de qualquer maneira, será importante que, quando nossos consumidores humanos reais se depararem com problemas, eles tenham acesso a pessoas atenciosas, inteligentes e criativas para ajudar a resolver seus problemas.

Criatividade que nada mais é do que a capacidade de resolver problemas complexos com engenhosidade e novidade. Quando considerada sob essa luz, não é de admirar que a criatividade seja vista por empreendedores consultados pela Linkedin como a “habilidade mais importante do mundo”. 

A inteligência artificial continuará a superar os humanos quando se trata de memorização e de seguir procedimentos detalhados, mas quando se trata de pensar fora da caixa, fazer conexões entre informações díspares, prever problemas futuros e projetar experiências que atuem com os elementos básicos do ser humano, nada pode superar o poder da inteligência humana.

E sem a menor sombra de dúvidas, a qualidade mais importante para sobrevivermos nestes tempos de mudanças frenéticas é a flexibilidade.

Porque o ritmo de mudança é surpreendente. Isso significa que as pessoas terão que ser ágeis e cultivar a capacidade de abraçar – e até mesmo celebrar – a mudança.

Os funcionários precisarão ser flexíveis e se adaptar às mudanças nos locais de trabalho, às expectativas e às habilidades necessárias. E, crucialmente, eles precisarão ver a mudança não como um fardo, mas como uma oportunidade de crescimento.

Portanto, não podemos seguir os passos da massa, devemos sair na frente, se quisermos não apenas sobreviver no mercado de trabalho do futuro, mas realizar todo o nosso potencial.

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