Fome Emocional: Como controlar e qual a relação com distúrbios alimentares?

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Ansiedade, raiva, tristeza, solidão, carência, culpa, alegria e medo são algumas emoções e sentimentos que são capazes de provocar reações diferentes em cada pessoa. Algumas dessas reações são: crise de nervos, choros descontrolados, brigas, autodestruição, euforia, paralisação e fome, ou melhor, vontade de comer!

Quando não temos consciência de como as emoções agem em nossas vidas e quais as reações e padrões que as sustentam, criamos formas inconscientes de extravasar. A fome emocional é um exemplo de como o corpo tenta extravasar o desequilíbrio emocional. Neste caso, a pessoa desconta suas emoções na comida e encontra nela uma válvula de escape.

O prazer em comer é uma das melhores sensações que o organismo produz, seja para aliviar uma dor ou para comemorar uma alegria.

Por que gostamos de comer?

A comida supre um vazio emocional que todo ser humano carrega. De maneira inconsciente, as pessoas associam a comida ao amor. Isso porque, desde o útero materno e durante os primeiros anos de nossas vidas, somos alimentados por nossas mães. Com isso, nos sentimos protegidos, amados e seguros graças à comida.

Lembre-se da sua mãe ou seus cuidadores quando você era criança: “vou fazer uma comidinha bem gostosa para você”. Certamente, só de ler a frase você ouviu a voz de alguém querido. Isso explica o motivo de normalmente associarmos comida a momentos de confraternização, comemoração, homenagens e agradecimentos — é uma forma de mostrar que nos preocupamos com a existência de alguém.

Pensando assim, fica fácil entender a razão de metade da humanidade esta obesa: as pessoas estão carentes de amor, afeto e reconhecimento. Elas sentem uma necessidade crescente de curar a rejeição e, por isso, acabam preenchendo esse vazio com a comida. Portanto, a nossa primeira e mais valiosa dica para combater a fome emocional é: ame-se!

Além disso, permita-se ser amado, reconheça sua importância no mundo, liberte-se da necessidade de ser aceito e aceite-se. Liberte a comida de suas questões emocionais, e encare-a apenas como fonte de nutrição.

Fome nutricional e os distúrbios alimentares

Classificados como doenças emocionais, os distúrbios alimentares são caracterizados por uma dieta muito diferente do que geralmente é recomendada como ideal. Ou seja, a pessoa come quantidades muito reduzidas de alimento, ou come em excesso. Entre os distúrbios alimentares mais comuns podemos destacar a anorexia nervosa (baixa ingestão de comida, que resulta em perda de peso acentuada) e a bulimia nervosa (comer compulsivamente e usar métodos para perder peso, como abusar de laxantes ou induzir o vômito).

As principais causas que encontramos para uma pessoa desenvolver um distúrbio alimentar são:

– Obsessão para alcançar medidas consideradas ideais;

– Carências que são supridas com a comida;

– Dificuldade de reconhecer as próprias emoções;

– Padrões de comportamentos automáticos;

– Traumas que podem levar à depressão e ao descontrole alimentar.

Sinais de que você está alimentando suas emoções

– Você come mais em situações de estresse;

– Come mesmo quando não está com fome ou quando já está satisfeito;

– Come para se sentir melhor emocionalmente;

– Se sente aliviado depois de comer;

– Recompensa-se com comida;

– Sente que a comida o faz se sentir seguro;

– Não tem controle em relação à comida.

Fome Emocional: Como controlar entendendo suas emoções

Você aprende a controlar seus hábitos alimentares quando aprender a lidar com suas emoções de uma forma que não envolva comida. Entender suas emoções e encontrar alternativas para aliviá-las é essencial para que elas não sabotem você. Para isso, anote as dicas a seguir:

– Quando se sentir triste ou deprimido: faça coisas que lhe tragam bem-estar, como ligar para alguém que sempre faz você se sentir melhor, brincar com seus filhos, relembrar de momentos bons, ouvir uma música que gosta ou olhar um álbum de fotos;

– Quando se sentir ansioso: respire pelo nariz, segurando o ar por alguns segundos e soltando pela boca. Torne este um habito diário, fazendo este exercício pelo menos uma vez ao dia. Organize suas ideias e tarefas para sair da confusão que gera a ansiedade. Uma das formas de se acalmar é levantar a cabeça e contar até 60;

– Quando estiver com raiva: afaste-se da pessoa ou situação que lhe deixou assim, perceba o que desencadeou a raiva e qual a forma ideal de conduzir e resolver a situação. Volte somente quando se acalmar;

Quando estiver sem energia:  tome um banho quente, ouça uma música de relaxamento ou sons da natureza, tome um chá, acenda velas aromatizadas ou enrole-se num cobertor quente. Caso se sinta assim durante alguma atividade e não puder relaxar, respire rapidamente pelo nariz, inspirando e expirando em 1 segundo, durante 3 minutos;

– Quando estiver com medo: escreva sobre seus temores e questione-os. Quando fugimos de um medo, ele se torna invencível. Porém, ao encararmos o temor, percebemos que seu tamanho é muito menor do que nossa mente imaginou;

Desenvolva sua Inteligência Emocional: ela pode ser uma excelente aliada para quem quer vencer a Fome Emocional, justamente porque treina as emoções e a forma como elas afetam sua vida. Conheça o Método LOTUS, um treinamento de Inteligência Emocional que propõe o entendimento da raiz dos problemas que levaram ao desenvolvimento dos distúrbios alimentares e dos desequilíbrios emocionais.

Imagem: © Depositphotos.com / keeweeboy

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