Como o massacre em Orlando pode alertar sobre a importância de combater a homofobia

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mãos em forma de coração
Todo tipo de preconceito é aprendido em algum momento da vida, mesmo que de maneira inconsciente.

No último domingo, 12 de junho de 2016, o mundo ficou chocado com o atentado à boate Pulse, um badalado clube LGBT localizado em Orlando, nos Estados Unidos. O autor do ataque foi um norte-americano de 29 anos, que abriu fogo dentro da casa noturna, matando 50 pessoas e deixando outros 53 feridos. O atirador morreu durante troca de tiros com a polícia.

As autoridades ainda investigam se o ataque foi motivado por influência do Estado Islâmico ou se foi um crime de ódio: ao mesmo tempo em que familiares do atirador afirmam que o rapaz era homofóbico e agressivo, a imprensa afirma que ele ligou para a emergência pouco antes do ataque, declarando sua lealdade ao grupo extremista.

Homofobia: assédio moral aos homossexuais

Até o final dos anos 70, a homossexualidade era vista como transtorno mental. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal Brasileiro reconheceu a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Apesar da grande evolução no campo dos direitos, a homossexualidade ainda enfrenta uma batalha na sociedade, já que muitas pessoas ainda acham a união homoafetiva uma anormalidade.

Repressão sexual, fanatismo religioso, machismo e rigidez na educação são alguns fatores que ensinam o indivíduo a ser preconceituoso. Todo preconceito é aprendido em algum momento da vida, especialmente durante a infância — seja em casa, na escola, na mídia ou na igreja.

Para a psicologia, a homofobia está relacionada principalmente a dois fatores:

Insegurança em relação a própria sexualidade: pessoas que se reprimiram ou foram reprimidas sexualmente acabam projetando sua frustração em forma de revolta. Filhos que nasceram de sexos diferentes do desejado pelos pais, traumas de infância, abuso e violência sexual podem desencadear essa insegurança sexual;

Incapacidade de lidar com as diferenças e aceitar as adversidades: pessoas que não têm habilidade para administrar suas emoções se tornam rígidas em relação à sua visão do mundo. Maus tratos na infância, pais violentos e rígidos, excesso de críticas, rigidez, traumas, famílias disfuncionais e violência doméstica podem desencadear essa rigidez.

Problemas de baixa autoestima também podem desencadear uma visão homofóbica, pois uma pessoa só é capaz de aceitar o outro quando consegue se aceitar. Além disso, pessoas com baixa estima sentem necessidade de inferiorizar os outros, e acabam encontrando nas diferenças uma justificativa para tal comportamento.

Como a Inteligência Emocional poderia ter evitado a tragédia

Pessoas homofóbicas geralmente não têm consciência da origem de sua aversão. Por isso, é necessário trabalhar as questões emocionais e sua história de vida de cada pessoa, atribuindo novos significados a memórias que trazem frustração e revolta, de modo a criar uma realidade na qual as pessoas saibam respeitar diferentes identidades, orientações sexuais e crenças.

Por meio do desenvolvimento da Inteligência Emocional, é possível compreender seus preconceitos e limitações. Se afaste de pessoas e situações que causem raiva ou mágoa, evitando atitudes explosivas que possam lhe prejudicar. Siga seu coração e faça o que lhe faz feliz. Invista no autoconhecimento e construa uma relação de amor com você, blindando-se de qualquer tipo de preconceito.

Imagem: © Depositphotos.com / nito103

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