O dia 28 de junho é marcado pelo Dia do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), uma data celebrada em âmbito mundial com o objetivo de incentivar a diversidade e estimular as pessoas a terem orgulho de sua identidade de gênero e orientação sexual. Trata-se de uma ocasião que promove a causa dos direitos LGBT, que defende principalmente o reconhecimento de direitos e benefícios iguais para indivíduos LGBT.
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo em 2011, marcando um grande avanço para os casais homoafetivos do País. Apesar desta conquista no campo dos direitos, a homossexualidade ainda precisa enfrentar muitas batalhas, sobretudo no que diz respeito aos inúmeros tabus e preconceitos que cercam o assunto.
Casos de violência contra pessoas homossexuais estão sempre na mídia, e as principais dificuldades de aceitação homoafetiva estão relacionadas a fatores como fanatismo religioso, repressão sexual e machismo. Vale destacar que toda forma de preconceito é aprendida em algum momento da vida, e indivíduos que não aceitam formas de viver que são diferentes da sua geralmente são aqueles que tiveram uma educação muito rígida durante a infância — seja em casa, na escola ou na igreja.
Dia do Orgulho Gay: como superar o preconceito
Sofrer com o preconceito e humilhações constantes pode fazer com que o indivíduo desenvolva padrões de comportamento que prejudicam sua vida, como fobias e timidez excessiva. Por esse motivo, é importante que essas pessoas resgatem as lembranças dolorosas para poder identificar possíveis padrões prejudiciais que foram desencadeados por esses episódios. Com esse exercício, é possível encontrar o propósito e o aprendizado que existe por trás dessas situações dolorosas de preconceito. Afinal, você sobreviveu a essa dor e ela faz parte da sua história e da pessoa que você se tornou.
Inteligência Emocional como chave para uma sociedade sem preconceito
Entender as próprias emoções é a melhor maneira de se proteger do preconceito. A dificuldade em lidar com as diferenças mora na incapacidade de administrar as próprias emoções e sentimentos. Pessoas emocionalmente inteligentes, por sua vez, não perdem tempo com posturas rígidas em relação à sexualidade alheia. Essa rigidez ocorre por conta de alguns fatores que servem como gatilhos para a dificuldade em aceitar as relações homoafetivas. São eles:
- Pais inflexíveis;
- Família disfuncional e agressiva;
- Críticas excessivas durante a infância;
- Superproteção dos pais;
- Educação religiosa muito rígida.
Por meio da Inteligência Emocional é possível promover o conhecimento das emoções e compreensão da própria história de vida. A partir dessa consciência, é possível trabalhar e ressignificar cada trauma ou padrão de comportamento até que eles sejam dissolvidos. Seja para superar os problemas emocionais causados pela homofobia ou então para se livrar dos próprios preconceitos e a dificuldade em aceitar diferentes formas de viver e amar, vale a pena conhecer o Método LOTUS — um treinamento que proporciona um mergulho profundo em suas emoções e que mudará a maneira como você lida com as suas relações e com você mesmo.