Pessoas más: como explicar a existência de “pessoas ruins de coração”

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© Depositphotos.com / zurijeta Estudos mostram que cerca de 2% da população mundial possui Transtorno de Personalidade Antissocial.

Pessoas consideradas más de coração são indivíduos que se encaixam em perfis narcisistas, maquiavélicos e psicopáticos. A explicação para a existência desses traços na personalidade pode estar relacionada à falta de Inteligência Emocional associada a uma infância vivida em um ambiente com pouco ou nenhum afeto.

León Tolstoi, autor do clássico Guerra e Paz, defendia a ideia de que todas as pessoas nascem boas e que são as circunstâncias da vida que as tornam más. Ninguém nasce mau, e a maldade é uma característica que pode ser desenvolvida por conta de um padrão de repetição: se a pessoa percebe que esses comportamentos trazem algum tipo de benefício, seja ele qual for, ela tende a repeti-los. Este padrão é desenvolvido ainda na infância, quando as crianças aprendem a tirar vantagens de comportamentos considerados ruins — como mentir ou colocar a culpa em outras pessoas para reverter situações e mascarar seus erros.

Por que as pessoas se tornam más?

Traumas intrauterinos

A Inteligência Emocional entende que a maneira como cada indivíduo se comporta é um reflexo de como ele se relacionou com seus pais durante a infância, e isso inclui até mesmo as experiências vividas antes do nascimento — já que é comprovado que os sentimentos, pensamentos e emoções dos pais são transferidos para o bebê ao longo da gestação. Isso significa que os comportamentos que não são considerados aceitáveis socialmente podem ter sido gerados ainda no útero.

Transtornos de conduta

O Transtorno de Personalidade Antissocial é um problema que afeta cerca de 2% da população mundial e abala a conduta desses indivíduos. Os psicopatas possuem uma deformação na amígdala — estrutura cerebral responsável pelas reações emocionais — e, por esse motivo, essas pessoas são incapazes de entender valores sociais e não possuem aptidão para simpatizar com as emoções alheias. São pessoas dominadas pela razão, apresentando ausência de emoções.

Indivíduos com psicopatia maltratam outras pessoas, transferem seus erros para os outros, desafiam as regras sociais, mentem sem o menor constrangimento e não sentem culpa ou remorsos por seus atos. Apenas profissionais especialistas na área podem atestar com exatidão se o indivíduo realmente possui o distúrbio. Quando descoberto ainda na infância e identificado em um grau leve, a psicopatia pode ser modulada por meio de vigilância constante, regras mais duras e uma educação mais rigorosa.

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