Incêndio no CT do Flamengo: como lidar com a dor de perder um filho?

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© Depositphotos.com/milo827 Mesmo os pais que não passaram por essa situação são muito categóricas ao afirmar que não há dor maior que a de perder um filho.

Mais uma tragédia abala o Brasil: um incêndio no centro de treinamento do Flamengo deixou dez mortos e três feridos graves na madrugada desta sexta-feira, dia 8 de fevereiro. O fogo atingiu o alojamento da categoria de base, onde estavam os atletas adolescentes de 14 a 17 anos. Nessas horas, além de uma perda imensurável, mães e pais sofrem com uma dor terrível: a dor de perder um filho.

Mesmo os pais que não passaram por essa situação são muito categóricas ao afirmar que não há dor maior que a de perder um filho. A ordem natural das coisas é que os pais partam antes de seus filhos: os mais velhos morrem antes dos mais novos.

Esse assunto é tão não-natural que não existe nem um nome para quem perde um filho, como um viúvo recebe ao perder seu cônjuge. No entanto, infelizmente, podemos observar que diariamente há por violência ou acidentes entre jovens do que por velhice ou causas naturais.

Como lidar com a dor de perder um filho?

Seja por motivo de doenças, tragédia ou qualquer outro, perder um filho não é fácil: só sabe o tamanho dessa dor quem de fato já a vivenciou. Porém, a vida precisa continuar e não podemos fechar as janelas e viver presos nessa dor.

Por isso, é muito importante falar sobre o luto e enfrentar os fantasmas do ocorrido. É preciso aprender a conviver com a ausência e a saudade para seguir em frente. Ao passar por essa situação, é importante viver cada fase do luto e encarar todos os sentimentos que fazem parte desse processo.

Viver o luto de forma saudável é sofrer – e seria estranho se não houvesse sofrimento. Só o tempo pode amenizar a dor dessa perda. O ideal é que os pais encontrem espaço para falar do assunto, no seu tempo e do seu modo.

Não há receita para aliviar essa dor, mas a negação daquela morte e a culpabilização pelo que poderia ter feito para evitar aquilo são fatores que intensificam o processo de luto e o tornam mais doloroso. Resistir ou pular etapas pode fazer com que o sofrimento seja prolongado e gerar traumas emocionais. É importante vivenciar o luto, entregar-se à dor e colocar a tristeza para fora.

Como seguir em frente?

Dizer que é possível superar a morte de um filho é uma mentira. Superar significa vencer, e ninguém pode e nem deve passar por cima da ausência e do um vazio que a morte de um filho gera. Mas é preciso aprender a viver com esse vazio.

Acredite ou não, vai chegar um dia em que a dor já não é tão destruidora, e que você poderá respirar sem dor. Viver de novo é honrar a memória daqueles que já não estão aqui. É compreender que levamos essas pessoas sempre conosco, e que o amor nos transcende mesmo que a tristeza continue morando em nós.

Por isso, vivencie cada fase do luto. E, claro:

Não se culpe

Quando perdemos alguém que amamos, é comum que a culpa e o peso na consciência tomem conta dos nossos pensamentos. A perda faz com que o indivíduo comece a pensar em tudo o que deixou de fazer e dizer.

Num momento como esse, é importante ter em mente que nenhuma relação é perfeita e que as falhas que foram cometidas não significam falta de amor. Entenda que você fez o que foi possível diante de cada circunstância e não se torture pelo que não foi possível fazer.

Adapte-se à nova rotina

Faça todos os ajustes possíveis para aprender a conviver com a ausência da pessoa. Mude alguns hábitos e crie maneiras positivas de enfrentar a saudade: inicie um curso, faça um trabalho voluntário ou até viaje por um período.

Procure algo que te proporcione prazer e traga uma sensação de preenchimento. Mesmo convivendo com a dor, é possível ser feliz encontrando motivação em atividades produtivas!

Desenvolva sua Inteligência Emocional

Cuidar das próprias emoções é muito importante durante o luto, permitindo que o indivíduo encontre coragem e força para recomeçar.

Conheça o Lotus Inteligência Emocional, um treinamento que possibilita um entendimento profundo sobre suas emoções, padrões comportamentais e crenças limitantes, ajudando você a atravessar esse período difícil com mais equilíbrio e resiliência.

 

Em nome de toda a equipe SBie, é com extremo pesar que externamos toda a nossa solidariedade ao Flamengo, à torcida flamenguista e, principalmente, aos familiares e amigos das vítimas. Muita força e muita luz.

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