Entenda a relação de comorbidades de TDAH

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© Depositphotos.com / Ansonde Existem algumas comorbidades que estão associados ao TDAH, tais como: dislexia, disgrafia e disfasia.

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um problema neurobiológico de causas genéticas que geralmente se manifesta na infância e costuma acompanhar o indivíduo por toda sua vida. É caracterizado por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.

O transtorno é resultado de uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal: quando o indivíduo tenta se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui ao invés de aumentar (como acontece com pessoas que não apresentam o problema). Trata-se de uma condição física em que há o subdesenvolvimento e mau funcionamento de certas partes do cérebro.

O que é comorbidade?

O termo comorbidade significa presença ou associação de duas ou mais doenças no mesmo indivíduo. É frequente que o TDAH venha acompanho (em mais de 50% dos casos) de outros transtornos como depressão, especialmente por conta da autoestima baixa causada pelas dificuldades de iniciar e terminar tarefas.

Comorbidades que podem estar associadas ao TDAH

Distúrbios de linguagem

  • Dislexia (dificuldade com a leitura ou escrita);
  • Disgrafia (dificuldade com a escrita);
  • Disfasia (dificuldade com a fala).

Transtorno Bipolar

O TDAH pode ser confundido com o transtorno maníaco-depressivo. Nos dois casos há alterações de humor e a pessoa pode ir da excitação extrema à depressão. Quando a bipolaridade é somada ao TDAH, os sintomas maníaco depressivos ficam mais fortes.

Outros transtornos

  • Transtorno alimentar
  • Transtorno de conduta
  • Transtorno de Personalidade Antissocial
  • Transtorno de Sono
  • Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC).

Dicas para lidar com o transtorno

O tratamento do TDAH, somado aos transtornos comórbidos, é fundamental para que a vida da criança seja mais saudável e produtiva. É crucial que os sintomas sejam rapidamente identificados e tratados corretamente, assim como entender que a presença de comorbidades produz alterações no tratamento e prognóstico dos pacientes.

Psicoterapia estrutural e organizadora, envolvendo toda a dinâmica familiar, medicação (quando necessário) e muita informação e conscientização sobre o problema. É comprovado que a terapia cognitiva comportamental traz ótimos resultados. Além disso, vale a pena seguir as dicas a seguir:

Invista na prática de atividades físicas

A prática de exercícios desenvolve as funções cerebrais que controlam a impulsividade e a hiperatividade da criança, além de liberar endorfinas que acalmam o cérebro. Estes compostos de “boas sensações” regulam o humor e o prazer.

A prática de atividades físicas também eleva os níveis de dopamina, noradrenalina e serotonina do sangue. Esses neurotransmissores regulam a capacidade de foco, atenção e os centros de recompensa do cérebro.

Tenha organização e rotina

Criar uma rotina com horários específicos para dormir, acordar e fazer as refeições é fundamental. Livre-se da bagunça, uma vez que a desordem pode contribuir para a sensação de sobrecarga e favorecer a distração. Reduza os objetos espalhados e a bagunça nas prateleiras e gavetas da casa. Estabeleça locais específicos para os itens importantes.

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