Como a psicologia explica a fidelidade

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© Depositphotos.com / Hackman A fidelidade está associada aos padrões de comportamento da pessoa.

Pesquisas apontam que mais de 70% das pessoas já foram infiéis pelo menos uma vez na vida. Por mais que todos os tipos de traição sejam geralmente associado à falta de caráter, a psicologia entende a fidelidade ou infidelidade como um comportamento que está associado às necessidades internas e emocionais, sendo que o infiel geralmente não tem a intenção de prejudicar o companheiro.

Pessoas infiéis são cheias de inseguranças e, por isso, fazem qualquer coisa para obter amor e aceitação do próximo. A verdade é que elas não têm autoconhecimento suficiente para se aceitarem como são e para se sentirem capazes, pois são focadas em suas limitações e não sabem reconhecer seu potencial.

A fidelidade está associada a padrões de comportamento que foram aprendidos ou criados como forma de proteção: enquanto as questões emocionais associadas à fidelidade não forem resolvidas, os padrões se repetirão mesmo com pessoas diferentes. Reconhecer os motivos que levam uma pessoa a ser infiel, portanto, é essencial pata identificar a origem e implementar mudanças.

Por que as pessoas são infiéis?

  • Necessidade de autoafirmação, provocada pela insegurança emocional, medo e autoestima baixa. Algumas pessoas precisam provar para elas mesmas que são importantes, desejadas e amadas. Este é um traço muito comum entre pessoas que foram rejeitadas, muito criticadas ou não foram devidamente estimuladas quando crianças;
  • Pessoas que cresceram em um ambiente familiar com muitas mentiras e cercado de traições acabam repetindo esse padrão de comportamento como se fosse natural;
  • Problemas rotineiros da vida a dois: enquanto as mulheres se magoam, os homens buscam por recompensa imediata, sendo que a traição é uma forma de conseguir isso;
  • Falta de coragem para terminar a relação;
  • Ausência de afeto na infância: por não saber como lidar com as relações e com o amor, a infidelidade acaba sendo uma das formas da pessoa se proteger daquilo que não aprendeu a sustentar;
  • Medo de assumir responsabilidades: um casamento exige maturidade, compromisso e responsabilidade. Pessoas que foram muito mimadas e superprotegidas não aprenderam a seguir regras e lidar com problemas, podendo se apavorar diante de responsabilidades. Algumas pessoas traem simplesmente para criar uma situação desconfortável que acabe com a relação e permita que ela fuja da responsabilidade;
  • Busca por liberdade;
  • Necessidade instintiva e insaciável do sexo e do novo.

Fidelidade é uma escolha

Durante toda a vida, o indivíduo precisa fazer escolhas. Algumas delas trazem felicidade instantânea, enquanto outras duram por toda a vida. Pessoas que são infiéis estão sempre em busca do prazer e não medem consequências, e geralmente agem dessa forma para se proteger das dores de algum trauma.

Vale lembrar, entretanto, que nenhum tipo de perturbação emocional justifica uma traição. Em vez de trair, é preciso encontrar novas maneiras de pensar e agir para mudar os padrões que limitam os relacionamentos. Nunca troque o que você quer para a sua vida toda por um prazer momentâneo.

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