Adotar uma criança: o vínculo emocional criado com o novo integrante da família

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© Depositphotos.com / Syda_Productions Para ajudar no vínculo emocional com uma criança adotada, é muito importante sempre contar a verdade para ela.

Adotar uma criança é um processo intenso, tanto pelo lado burocrático quanto pela adaptação da família em relação ao novo integrante da casa e a adequação da criança no cotidiano de seu novo lar. Os vínculos e laços emocionais ainda estão sendo criados e algumas ações podem ajudar durante esse processo. Saiba quais são essas ações a seguir:

Como criar um vínculo emocional com uma criança adotada

Conte a verdade para a criança

É importante que a criança saiba, desde o início, que foi adotada. Dessa forma, ela poderá desenvolver um vínculo de confiança real com seus pais adotivos e com a nova família.

Tenha um bom relacionamento com os pais biológicos

Manter um certo contato com os pais biológicos, caso seja possível, é muito importante. Nada mais natural que a criança queira, depois que atingir uma certa idade, saber sobre seus pais biológicos e suas próprias origens, manifestando curiosidade em conhecê-los. Não prive seu filho disso.

Não nutra raiva dos pais biológicos

É natural que os pais se sintam inseguros (e até enciumados) com a curiosidade dos filhos em querer saber sobre os pais biológicos. Nesse momento, é possível que eles desenvolvam um pouco de raiva pelas possíveis formas que a criança foi abandonada. Para evitar que esses sentimentos prejudiquem o relacionamento com o filho, é importante que os pais adotivos não façam julgamentos sobre o passado. É muito provável que os pais biológicos da criança também tenham sofrido muito com essa situação.

Traumas intrauterinos e a Inteligência Emocional

As emoções vivenciadas pela mãe durante a gestação interferem diretamente nos modelos mentais construídos pelo indivíduo, assim como as experiências da primeira infância. É justamente a partir desses modelos que as pessoas constroem sua forma de ser e agir, consolidando seu caráter.

Em geral, pessoas que sofreram abandono durante a infância podem apresentar alguns problemas na infância, adolescência e até na vida adulta, podendo sofrer com depressão, baixa autoestima, falta de confiança e ansiedade.

Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie), explica que ser rejeitado é um dos maiores medos do ser humano. “Durante a infância somos com uma folha de papel em branco, e todas as experiências vividas durante a primeira infância ficam registradas nesta folha, que pode ser chamada de subconsciente. A origem de todas as emoções está na maneira como esses primeiros anos são vividos”, explica ele.

Quando se trata de uma criança adotada, este processo de formação pode ser um pouco mais complicado. Isso porque a gestação pode ter sido muito complicada e turbulenta, assim como a fase de adaptação da criança à sua nova realidade. Por isso, é fundamental trabalhar para que seu filho ressignifique seus traumas ao longo da vida, o que deve ser feito por meio do incentivo ao desenvolvimento da Inteligência Emocional. Nesse sentido, estimule seu filho a olhar para suas próprias emoções e entender como e quando elas surgem.

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